O suspeito de dar fuga ao responsável pela morte do universitário Mikael Moreira Feitosa se
apresentou na noite desta terça-feira (27), acompanhado por um
advogado, em delegacia no Município de Parambu, a 400Km de Fortaleza.
Josias Alves de Oliveira, que era procurado desde a noite do crime que
tirou a vida do estudante de Engenharia Civil, afirmou ter sido coagido
por Antônio Leandro Almeida, suspeito do homicídio.
De acordo com Josias, Antônio Leandro estava com ferimentos na cabeça
quando o ameaçou com uma arma e o convenceu a dar fuga em seu veículo,
um Fiat, modelo Uno, de cor prata, com placas da Bahia que foi
localizado por policiais na Zona Rural de Parambu ainda na noite da
última segunda-feira (26).
Ao ser ouvido pelo delegado Victor Timbó, que responde interinamente
pela Delegacia Regional de Tauá, Josias contou que, até então, estava
escondido na mata com medo por saber que também era procurado pela
polícia. Já o delegado afirmou que Josias não participou da morte:
estava no local errado, acompanhado pela pessoa errada, disse.
Após o depoimento, foi registrado contra Josias um Termo
Circunstanciado de Ocorrência (TCO) devido à ajuda, ainda que
involuntária, na fuga do suspeito responsável pela morte do jovem.
Segundo o delegado, não há pistas do atirador, mas as buscam
continuarão. Nesta sexta-feira (30) será enviado
um inquérito solicitando à Justiça a prisão preventiva de Antônio
Leandro.
Entenda o caso
Um jovem de 20 anos, estudante de Engenharia Civil, foi morto, na
madrugada desta segunda-feira (26), durante uma confusão em um bar, na
localidade de Juazeiro, em Parambu. De acordo com a Polícia, Mikael
Moreira Feitosa estava com um grupo de amigos quando um tumulto começou.
Um homem identificado com Antônio Leandro Almeida, 52, teria sacado um
revólver e efetuado vários disparos.
O corpo de Mikael Moreira Feitosa, filho do vereador de Parambu
Ronaldo Moreira Feitosa, foi sepultado às 18h desta terça-feira (27), em
um cemitério no bairro Beleza, em Parambu. Uma multidão comovida acompanhou o cortejo. Os motivos que incitaram a discussão ainda não foram elucidados pela polícia.
Site: Diário do Nordeste
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