Na tentativa de resolver os problemas entre o PT e o PMDB, a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e o presidente do PT nacional, Rui Falcão, irão se reunir neste sábado (30/11) com a cúpula peemedebista, em Brasília.
Em sete estados os dois partidos encontraram divergências, são eles: Ceará, Rio de Janeiro, Maranhão, Minas, Mato Grosso do Sul, Paraná e Paraíba.
Os desacordos afetam o projeto de reeleição da petista Dilma e em alguns casos, asseguram palanques para os seus dois principais adversários: o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e o senador Aécio Neves (MG).
A origem do conflito está na insatisfação de lideranças peemedebistas que cobram reciprocidade do PT na formação de palanques eleitorais nos Estados. No Ceará o pré-candidato à sucessão estadual, o senador Eunício Oliveira (PMDB) espera o apoio do PT à sua candidatura, mas os sinais indicam que os rumos petistas serão ao lado do governador Cid Gomes.
Rio de Janeiro
No estado do Rio de Janeiro a situação é considerada mais complicada, já que o PMDB possui mais peso nos votos (15%). O foco no incêndio no Rio ocorre por conta do governador Sérgio Cabral (PMDB) não aceitar que a presidente tenha quatro palanques.
O peemedebista exige apoio a candidatura do seu vice Luiz Pezão ao Governo, mas enfrenta os petistas, que anteciparam o lançamento do senador Lindenberg Farias, além de vê os nomes de Anthony Garotinho (PR) e Marcelo Crivella (PRB) disponíveis para o cargo.
Para apoiar a reeleição de Dilma, Cabral quer a retirada da candidatura de Lindbergh, caso isso não aconteça, Cabral ameaça apoiar Aécio.
A cúpula nacional do PMDB, que não tem boa relação com Cabral, minimiza a ameaça do governador, dizendo que seu apoio mais atrapalha do que ajuda, devido a seu alto índice de rejeição. Para esses dirigentes do PMDB, Cabral não tem como impor condições para a aliança nacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário